segunda-feira, 15 de abril de 2013

Escola na Rocinha usa nova metodologia para ensinar matemática


Como tornar o ensino da matemática mais atraente? Uma escola do Rio de Janeiro, localizada em uma das maiores favelas da cidade, levou computadores e jogos para as salas de aulas. Essa e outras experiências foram discutidas no Transformar, o Seminário Internacional de Educação Inovadora, realizado pela Fundação Lemann e o Inspirare Porvir.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

Guilherme Canela Godoi
Coordenador de Comunicação da UNESCO

Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação.

Educação e Tecnologia: uma aliança necessária


“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).


“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”


Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.
Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares.

Escola digital desafia "professor analógico"

As lacunas de formação que faz com que professores cheguem às escolas já defasados em relação ao uso da tecnologia são sentidas pelas secretarias de Educação (Matéria de Exame.com).


A ideia de "professores analógicos" em escolas com "alunos digitais" sempre volta à tona quando o debate é a chegada da tecnologia na sala de aula. A diferença de gerações é essencial nessa relação, mas há uma crise que cabe principalmente ao poder público resolver: a formação dos docentes ainda não contempla essa nova realidade e desafios. As lacunas de formação que faz com que professores cheguem às escolas já defasados em relação ao uso da tecnologia são sentidas pelas secretarias de Educação.

terça-feira, 9 de abril de 2013

As escolas do futuro ja existem

O uso dos computadores e da internet revolucionou a maneira como as pessoas compram, trabalham e se comunicam. Depois de muitas tentativas e muitos erros, os educadores começam a perceber o que funciona na sala de aula.


Na Orestad Gymnasium, uma escola municipal de Copenhague, na Dinamarca, inaugurada em 2005, até a planta do prédio foi pensada para viabilizar o conceito de “escola do futuro”. O edifício de cinco andares tem algumas salas de aula tradicionais, no estilo quatro paredes, uma porta e janelas. Mas 50% das atividades são realizadas em espaços de convivência, onde os alunos do ensino médio são incentivados a resolver em pequenos grupos desafios propostos pelo professor. Nenhum adolescente usa caderno feito de papel ou é obrigado a tirar cópias de livros. Tudo é digital. E, apesar de metade dos estudantes ter pais que não possuem diploma universitário, fator sempre associado ao desempenho escolar, a maioria dos alunos da Orestad Gymnasium tem um aproveitamento superior à média nacional. A cerca de 6.000 quilômetros dali, em Nova York, a iSchool, criada em 2007, também tem resultados que são motivo de orgulho. Da turma formada no ano passado, 95% dos alunos foram aprovados em universidades. Como a média do estado é de 65%, levou pouco tempo até que a escola chamasse a atenção e virasse objeto de análise de educadores de todo o mundo. Como explicar tamanha eficiência? “A estratégia foi repensar a educação e adequá-la à nova realidade, em que as crianças passam a maior parte de seu dia conectadas à internet”, afirma a americana Isora Bailey, diretora da iSchool.

Programa Banda Larga nas Escolas





Foi criado um espaço no Portal do FNDE dedicado ao Programa Banda Larga nas Escolas, que tem como objetivo levar internet de qualidade às Escolas da Rede Pública de ensino.

O Espaço no Portal pode ser acessado clicando aqui. No espaço é possível encontrar diversas informações, incluindo o histórico do Programa, Leis que o regem e Termos Aditivos.

Três boas ideias dos EUA que podem ajudar a educação brasileira

Do mesmo jeito que Amazon e Netflix sabem o que você gosta e o que pode vir a comprar, ganha impulso o uso de tecnologias que permitem ensinar cada aluno de maneira única (Matéria de Exame.abril)



A extensão do uso que a tecnologia deve ganhar nas escolas é ainda uma incógnita – há anos o uso de jogos, softwares ou simplesmente a internet vem entrando de maneira tímida nas salas de aulas brasileiras. O mais difícil é saber como aproveitar de maneira eficiente esses recursos sem que sejam relegados a aulinhas separadas de computação. O ânimo pelo uso de ferramentas desenvolvidas para o mundo digital ganhou recente impulso com o sucesso das aulas do matemático americano Salman Khan, que ganhou como padrinho o bilionário Bill Gates.